Dia dos avós

Hoje, 26 de julho, é Dia dos Avós. A data foi criada para homenagear Santa Ana e São Joaquim, avós de Jesus. Por aqui é dia de lembrar dos meus, que já não estão mais conosco, mas cujo legado segue nos inspirando. Casa de vô e vó era sinônimo de afeto, de reuniões de família para refeições sempre deliciosas.

Especialmente avó era sinônimo de cuidado, de aconchego e de paparico. Adicionando o fator distância à equação, isso era elevado à quinta potência. Se a gente batia ponto toda semana na casa dos meus avós maternos, Ilka e Paulo, a visita à casa dos meus avós paternos, Zenith e João, acontecia duas vezes ao ano, já que eles moravam no interior (a viagem de carro levava pelo menos seis horas). Exatamente por isso, minha avó Zenith se esmerava em nos receber. E uma das maneiras de demonstrar toda sua alegria com nossa presença era a mesa sempre posta e farta, o que rendia horas de conversas animadas regadas aos mais deliciosos quitutes.

Impressionante como ela sabia os pratos preferidos de cada um e providenciava que todos fossem atendidos em seus desejos. No meu caso era o suspiro que derretia na boca como nuvem no céu…

Aprendi com ela que a gente cozinha para o outro, pensando no outro, nos seus gostos e preferências, e também em suas restrições e limitações. Meu objetivo é gerar o mais puro prazer em quem vai degustar o prato, e fazer a pessoa se sentir única e especial. Era assim que minhas avós me faziam sentir, e é isso que busco a cada vez que eu recebo pessoas queridas.

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