Quando nasce um filho(a), nasce também uma mãe… e o ato de alimentar é uma das representações de amor mais profundas entre mãe e filho(a), do início ao fim do nosso ciclo de vida. É sinônimo de segurança quando ainda não existem palavras, e quando elas já nos faltam.
Feita com amor, a comida tem o poder de alimentar o corpo e a alma..
Quando a criança está sendo gestada no ventre, ela depende 100% da mãe para se alimentar. A relação é de simbiose, o alimento passa diretamente da mãe pelo cordão umbilical até o bebê, sem que ele tenha que se preocupar com nada.
Ao nascer, a alimentação continua sendo produzida pela mãe por meio do leite. Nos primeiros meses de vida é ele que nutre e faz a criança crescer forte, saudável e até mesmo protegida de doenças, por meio dos anticorpos que o leite carrega.
Quando outros alimentos são introduzidos, essa relação de dependência já começa a se dissipar. Outras pessoas já são capazes de prover o alimento do filho(a) que não somente a mãe.
Como mãe que cozinha, fiz questão de produzir as primeiras papinhas, e até hoje alimento as minhas duas meninas. Hoje elas também me alimentam, Maria já é especialista em estourar pipoca e Sofia no ovo mexido, rs.
E como é bom ir para a cozinha com elas para ensinar e fazer juntas receitas para nossa família.
Bem sei que pode ser que chegue o dia em que elas precisarão me alimentar, com a mesma paciência e amor com que aquela papinha era oferecida. Fiz essa reflexão outro dia, ao alimentar a minha mãe, e pude lembrar e agradecer a ela todos os momentos em que ela me proveu..
É um ciclo que se fecha, e outro que se abre…
E neste Dia das Mães, é outro filho que nasce. Depois de quase nove meses de gestação coloco no mundo o site do Cozinha Clara, completando a família com o perfil do Instagram e o Canal do YouTube.
Lanço, oficialmente, meu projeto pessoal, que vai compartilhar receitas práticas e deliciosas para que você também possa criar sua história ao redor da mesa.
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