Os povos do Oriente Médio se dedicam como poucos a demonstrar seu apreço pelo outro através da comida, assim como o povo do meu país, Minas Gerais. Ambos fazem questão de preparar uma mesa farta para que os convidados se sintam realmente especiais. Lá, tudo começa com o mezze, palavra originada na expressão árabe “alloumaza”, que significa aquilo que é saboreado com a ponta dos lábios. É o equivalente aos nossos petiscos, feitos para serem compartilhados e comidos com as mãos, pratos ideais para serem servidos num happy hour.
Inspirada nessa cultura maravilhosa, preparei um mezze para receber uma família muito querida. No meu teve o famoso homus, que é a pasta de grão de bico (confira a receita aqui), salada de berinjela defumada (receita aqui), que também se parece com uma pasta, além de salada fatuche (receita aqui), que leva alface, tomate, pepino e rabanete: tudo regado a pão sírio. E ainda teve esfiha aberta e quibe! Acabou sendo uma refeição completa e muito leve…
Preparei algumas coisas em casa e outras comprei… O homus, a salada de berinjela e a fatuche eu mesma fiz, são receitas muito simples e fáceis que podem ser executadas com antecedência e mantidas na geladeira. Apenas a salada fatuche deve ser finalizada na hora de servir. A esfiha e o quibe vieram de duas casas de comida árabe aqui de Belo Horizonte.
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